quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O IMAGINÁRIO



A cidade engarrafa nossos encontros.
Todo mundo querendo chegar a algum lugar, mas só eu querendo chegar em você.
E você em mim.

No mesmo dia (só que em anos diferentes!) que inventaram o baleiro no ônibus, surgiu a concepção de que há algo mais no mundo que não o amor. Então nos perdemos, eu de você, você de mim, andando por ruas populares, fazendo outros caminhos em busca da ilusão que as multidões criam: a normalidade.

Normal-mente nos despedimos depois do trabalho, cheios de cansaço por querermos mais.
Excepcional-mente, um beijo nosso me devolve o que sempre acreditei ser meu e as forças do mal de mim me fizeram temer: sou livre, sou gente, e posso querer!

Um comentário:

  1. viajei nisso de desnecessitar-me... ideia que dá pano pra manga de pensamentos! :)

    (tô acompanhando seus escritos já faz tempo... adoro...)

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