quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Sobre o exemplo



Me emociono quando leio que sou exemplo de algo ou alguém (tudo bem, já caiu a norma do "não começar a frase com sei-lá-o-que do tipo 'me'"?!.. isso porque às vezes é realmente preciso, e eu fico cheia de remorso por ter violado alguma norma cul(r)ta).

O ego então comanda a cearense e ela não quer nem saber se há algum dado real nessa admiração, ela só quer ser admirada!

Mas aí, duas lágrimas depois, sou humildemente trazida de volta ao meu contexto: mãe de dois filhos, fucnionária pública, artista sem pano de fundo, amiga silenciosa, uma necessitada de amor que nem mesmo sabe pedir ou dizer o que sente. Ah, poeta sem exercício, uma sedentária das letras.

Gostaria mesmo de uma compilação de toda a minha obra de vida até agora para que eu pudesse apreciar o conjunto e só assim me servisse de exemplo! Não há. Viver é esse espelho sem retorno, eu já disse e realmente penso que preciso do olhar do outro pra me fazer real. De perto, sentada à meda de um bar comigo mesma, sou interessante, formidável, indomável (isso na proporção dos chopps descidos), mas daí até o outro - ou outra - tomar contato com isso, não há tanta bebida nesse mundo pra encurtar essa distância.

Quando alguém me parece interessante, quando me encanto, quero conhecer, detalhar, tocar de perto, sentir o aroma, o gosto das ideias, o comprimento da roupa, os segredos mais bobos, a cor preferida para os detalhes. Aparentemente, pra esse movimento intenso de quereres, eu viro o rosto pro outro lado. Não adianta me bater, já virei! E chamo o fato do outro não descascar a verdade da mentira que finjo de desperdício.

Recentemente descobri que a verdade é outra coisa. Fiquei tão surpresa quanto feliz! Porque as minhas verdades sempre me prejudicam, me atacam com ferocidade, me condenam a cada bom autojulgamento. Então, perceber que, das conclusões autodestrutivas que tiro, nem tudo é o que parece, me deixou exultante e esperançosa: há um mundo melhor e possível para mim! Eu toda feliz por dentro, e estupidamente indiferente naquela mesa.

Tudo bem, no outro dia voltei crua pro mundo ral e me arrasei no retorno.. decididamente, preciso aprender a dizer tudo que sinto.

Voltando ao 'ser exemplo', sorry, não sou. Aceito a possibilidade de ser 'inspiração', é mais leve, menos perfeitinho.. e mais poético!

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

O IMAGINÁRIO



A cidade engarrafa nossos encontros.
Todo mundo querendo chegar a algum lugar, mas só eu querendo chegar em você.
E você em mim.

No mesmo dia (só que em anos diferentes!) que inventaram o baleiro no ônibus, surgiu a concepção de que há algo mais no mundo que não o amor. Então nos perdemos, eu de você, você de mim, andando por ruas populares, fazendo outros caminhos em busca da ilusão que as multidões criam: a normalidade.

Normal-mente nos despedimos depois do trabalho, cheios de cansaço por querermos mais.
Excepcional-mente, um beijo nosso me devolve o que sempre acreditei ser meu e as forças do mal de mim me fizeram temer: sou livre, sou gente, e posso querer!

domingo, 13 de dezembro de 2009

Fui de saia



Azul, um pouco acima do joelho, rodada.
Peguei num bazar de troca. Não! Paguei por ela R$7,00, no Bazar das Santíssimas, ano passado. Muito parecida com uma que já tinha, só que mais nova.. hehe.. mais azul também, e com uma pequena etiqueta na barra, com as cores do arco-íris sobrepondo o azul. Experimentei muito empolgada no brechó e fiquei feliz por ter saído de lá com ela. Diria que escolhi por causa da etiquetinha lá no final, sou imperdoável com os detalhes!

Estava nervosa, as pernas batiam um pouco, um nervoso sugerido.
Passei primeiro no shopping, fiz um lanche, desconversei nuns telefonemas. Mandei uma mensagem: - mais 5 minutos esperando aquela ligação que deveria ter acontecido há 5 minutos atrás e eu começaria a comprar descontroladamente (mentira!). Nos falamos.

Além da saia, uma blusa de botões, azul marinho com bolotas brancas, também do brechó, depois soube de quem era, não me lembro dos sapatos. Há quem escolha primeiro os pés e depois o corpo, eu nunca faço isso. E decididamente eu tinha medo da sedução, nada vermelho por perto.

Saí do shopping, não lembro a música. Andava em marchas, mas nunca um carro irá superar a velocidade da minha mente ingênua, transbordando loucuras mansas, e as palavras vão surgindo sem que eu possa firmá-las no papel enquanto dirijo.

No caminho todo, outros carros e corpos e intenções. Meu carro vermelho. Meu corpo mal feito. Minha intenção: cumprir uma estatística, tomar uma cerveja, saber de que é feita a vida real.. quem sabe até ser uma pessoa real!

20 minutos. Não sei, tento lembrar mas não olhei o relógio. Cheguei. Não segui o caminho lógico das pessoas que querem, embora eu também queira. Tenho tantos detalhes que passa um ano e eu continuo catalogando-os, imaginariamente. Abri os botões. Dobrei meticulosamente a saia, ensaiando um cuidado metódico que não tenho. Duas cervejas, ou três, somente um pouco tonta, mas talvez seja de amor. Adoro amor com álcool!

Fui embora. Meu carro vermelho quer ser uma joaninha. Pisquei o farol e voltei ao normal. De lá pra cá, um roteiro que ainda estou escrevendo, por causa dessa minha dificuldade de me desvincular dos pequenos gestos. Cada dia mais que cresço e envelheço, mais retruco as evidências, mais encontro as entrelinhas.

Mas que dia feliz aquele! Não foi de mentira, eu sei, embora eu tenha muita imaginação e não saiba usar a realidade a meu favor. No outro dia, eu era a mesma, e toda diferente. Vesti a mesma roupa, só que diferente. Não virei alguém totalmente de verdade, como eu gostaria mas tive medo, mas ali algo muito bom me tocou e me inspirou a buscar de volta a liberdade de ser feliz.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009



Na minha rua tem 2 eucaliptos. A caminho do ponto de ônibus, respiro eucaliptos! Entre eles, pessoas, folhas deles no chão, cocô de cachorro das pessoas mal educadas, meus suspiros e orações.
Aspiro tudo que consigo quando passo por eles.
O primeiro é meu pai, me abençoa; o segundo é meu irmão, me faz companhia até o fim do trecho das árvores.
Despeço-me e vou pro asfalto, disputar com as pessoas em lata. Concedo-lhes parte do meu território - a rua - que elas, embotadas em suas latas, julgam ser delas. Não é!
A rua é do cidadão enquanto pernas, não do de pedais.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ah, se eu soubesse dizer tudo o que sinto..





Aos 41, ainda haverá tempo de aprender?!
Esse foi um ano de muita dúvida, medo, tremores, desânimo, inquietações.. toda a mão de obra que avisa uma grande mudança!
Mês a mês o relógio avançando, o calendário sendo vivido entre fraturas e descobertas, até as alegrias eu fingia que não eram pra mim, que não as merecia, que batiam em endereço errado. A culpa é a dominadora do meu teatro de vida.
Vejo essas paredes lindinhas nas revistas de decoração, um monte de tijolinhos expostos.. numa delas, uma observação: “..a parede deu trabalho para os pedreiros, que penaram para descascá-la e chegar aos tijolinhos aparentes”. Pois eu ainda não consegui que meus tijolinhos aparecessem, por enquanto só montanhas e montes de concreto, revestimentos, culpa, medo.

A felicidade me engasga a garganta, como se não fosse meu merecimento neste mundo. Ando assustada com tudo que posso ser, e, ao mesmo tempo, me perguntando se ainda há tempo pra isso tudo.. se ainda há finalidade. Afinal, quando é que termina esse meu mundo?! Às vezes acho que é logo ali, que esse esgotamento que é pensar, sentir, querer, não tem muito propósito ou recompensa, não tem sujeito nem tino. E olha que não sou pessimista, sou até meio ‘alice’, talvez seja tudo isso o penar pra se ver os tijolinhos..

Ultimamente imagino que estou dentro de uma nuvem, pra conseguir dormir.
Truque bobo, que deu supercerto num dia que nada mais funcionava e eu agora já deito na cama sonhando assim, dentro de uma nuvem, aconchegada, protegida, e, só pelo sorriso, sem precisar dizer, quem me visita sabe tudo o que eu sinto..

sábado, 5 de dezembro de 2009



Quase de saída, lembro do perfume.. teu cheiro.
Dois passos pra trás, feliz!
Você ainda estava lá e eu pude fotografá-lo com meus olhos.
Não posso postar ou fazer cópia, só meu!
Assim são os segredos que amamos ter.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Desconcertando


O medo é o padrão.
Descascar batatas, descascar feridas
Expor
Mostrar
Não há poesia bonita se não falar de amor
Medo e culpa não são tronos para mim, pois com eles não se faz poesia
E eu sou feita dela
Ainda que feia – e barriguda
Que sem rima, que a vida toda com poucos riscos, exceto os imaginários – viver é um desses

Mas agora decreto, delibero, desejo muito e por isso consigo
Que não seguirei no árido até o fim
Que não posso negar minha natureza encoberta de musgo e covardia até o fim
Que vou mudar, mudar de volta pra mim
Voltar pra onde nunca morei, mas sempre soube o caminho
Um fio imaginário me deixava lá, uma rede esquisita de realidade me mandava pra longe
Sucumbi
Fingi, seguindo o vento – disfarçado, o covarde, de amor – que era normal

E hoje perco constantemente a coragem para renunciar
Anunciar que não sou
Que sou mais bagunça.

Voltar pra onde nunca se esteve é o meu desafio
Eu morro de medo dele, até mesmo quando tenho a certeza de que este é o meu lugar – como agora!
Devo anunciar que devo partir de volta,
Por mais que eu não saiba o caminho de olhos abertos
Estou voltando para onde nunca estive, pois lá eu sei que é o meu lugar
Talvez o mais difícil seja confiar no que nunca foi praticado
Na minha arte, que é, acima de tudo, estar no mundo
A minha verdade são os balões coloridos de UP!

Frente a frente num espelho cuja minha segunda face é Talula,
Devo olhar pra mim mesma e saber concluir a obra,
um amor que não é mais amor, desfeito
Ter a coragem de, tremendo de medo, seguir

Quem sabe o jogo é entender – e me perdoar – que passei 40 anos pra aprender a disfarçar, maquiar e ludibriar a minha essência
Que seria tão mais dócil e gentil comigo mesma simplesmente ser o que sou,seguir instintos, intuições, as letras que vieram desde cedo
Desaprender o que fiz nesse tempo todo,
pra voltar a ser eu mesma.
É tolo, muito tolo ser assim. E, ainda assim, é como sou. É quase mediar a troca entre um mundo real, neste Planeta, e um mundo imaginário, em outra estrela.
Aprendi, durante todos esses anos, a encobrir com capa de normalidade tudo que era eu: surgiram o casamento, o emprego, as regras, os conceitos.
Desmascarar esse disfarce é o de hoje.
Voltar pra mim
pra onde tão pouco estive esse tempo todo
é um sorriso no rosto,

um sorriso desses que eu quero em mim.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Quando eu estava tensa no trabalho, abstratamente tensa, eu penso, na vida como um todo, o lado esquerdo do meu rosto começou a adormecer! Antes disso, minha pálpebra às vezes tremia, involuntariamente, mas isso não me assustava tanto quanto a sensação de dormência.
Não lembro se nessa época existia mais alguém no meu trabalho.. acho que sim, mas não a ponto d'eu falar sobre o meu medo de morrer assim.
Nesse dia, Duda foi almoçar comigo e eu contei pra ela - eu já confiava na Duda. Falando, parece que os medos ganham oxigênio e se espalham, ficando maiores e mais poderosos. E assim aumentei o bicho de um jeito que atravessei a rua de volta pro trabalho achando ser a última vez, e quando me despedi da Duda, há poucos metros da entrada do Tribunal, tive pânico de cair ali, mortinha, e, não sendo reconhecida por ninguém que passava, ser enterrada como indigente. Medo é assim.
Fui direto pro Serviço Médico, abatida. Por sorte fui atendida por uma médica mais louca do que eu, que, mesmo me conhecendo há tempos, fez cara de interrogação e aplicou o sigilo médico à própria paciente - eu: não me disse uma palavra e me recomendou procurar um neurologista.
É assim que um maluco acalma outro, não há grandes explicações, mas se eu fosse antropóloga ou estudiosa de coisas assim, montava direitinho essa tese. Pesquisa, teoria e observação.
Voltando. Fui ficando mais calma e falei pra mais-louca-que-eu que eu iria viajar, se podia procurar o médico na volta. Ela disse que sim, com a mesma cara de cu. Depois não me disse mais nada.
Dias depois - agora tenho certeza, já havia mais alguém lá - falei dos meus sintomas ao colega de trabalho. E logo depois que entendi o caminho que eles faziam em mim, indo do psicológico para o físico, relaxei e eles passaram quase totalmente.
Ainda não fui ao neuro, estou de licença do trabalho porque não aguento trabalhar sozinha naquele lugar. E atualmente não conheço terreno mais árido do que o do amor que não pode ser vivido.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Circuito Mágico



O que eu quero numa casa, meus adornos, meus sonhos que vão se estruturar dessa vez em solo, tijolo, construção. As pessoas me alertam o tempo todo para o cansaço da obra, o esforço da obra, o dinheiro da obra, a roda gira e volta pra ela, a casa da obra!
De tudo que me alertam o que mais tenho medo é que falte dinheiro, mas ainda assim vou ter que entrar na ciranda pra saber.
Preciso de mão de obra consciente da minha poesia. Não todos, por supuesto, mas alguns que consigam fazer a tradução – com amor! – da minha forma de expressão no mundo.
Alguém que traduza poesia para a planilha do Excel. Que traduza poesia para a arquitetura. Para a engenharia. Que opte, junto comigo, por conservar assoalhos e janelas, ouvindo suas histórias, suas canções de amor.

Subir escadas, sorrir, sentir a poesia do lugar.
E também ouvir os nãos que todo mundo adora dar, as rejeições, as impossibilidades. Ouvir que nem todos gostam dos meus projetos, nem todos confiam na minha intuição, nem todos respeitam a diferença. E com isso, apesar do sofrimento, fortalecer as minhas crenças, serve também desmarcar as opções que antes julgava certas e que, na prática, vi que não.
Gosto de confiar nas pessoas com quem vou trabalhar. E adoraria se elas todas se amassem entre si. Mas não pode sempre ser assim. E tudo agora se reverbera em mim dessa forma, eu tenho constantemente uma pequena amostragem do que anda acontecendo lá fora, de como as relações se estabelecem. Quero infusões constantes
da objetividade,
da insensatez,
da firmeza,
da determinação,
da loucura
das minhas amigas.
Claro que tudo isso dentro de mim, com os meus próprios provérbios, a minha essência respeitada. Pois também de pouco serve esse movimento se eu me deixar contagiar perdidamente pelo alheio. O outro só me resolve se misturado a mim, não único, exclusivo ou prioritário, pinceladas práticas e necessárias no auge de uma tela vermelha, sou eu.

sábado, 28 de novembro de 2009

XÍCARAS





Eu sempre soube que havia xícaras grandes para o chá.
Mas nós somos dois, e chá é uma água quente – quase irracional – que regenera o corpo. É meu dever de coração sempre te oferecer um pouco.
Por isso a rotina desconcertante:
- Quer chá?
- Não, obrigado..
E duas pequenas xícaras chegam à mesa, com a indicação do rótulo da garrafa e mais uns adjetivos bobos.
- Camomila é bom.. Erva Cidreira é uma delícia.. Hortelã regenera.. Banchá é digestivo..
Em formatos diferentes, uma será a minha preferida, com a outra eu tento acertar teu gosto.. quem sabe pela embalagem tu te serves do conteúdo?!
Nunca aconteceu. E embora nunca seja muito tempo, e a gente não teve essa eternidade ao nosso dispor enquanto almoçávamos, é a medida que me parece apropriada, pois logo não haverá mais tempo algum, e a nossa existência juntos se fechará naquele círculo.
Pois bem, nunca tomaste o chá que eu te levei. Porque não gostava, porque só tomava chá quando estava doente, porque já estava muito quente o dia. Ou talvez pra completar a brincadeira de me ver tomando de conta das duas xícaras, uma após outra, sorriso e bem estar. É, eu vivo na subjetividade..

A mesma coisa faz a mãe com a sopa.
Soube hoje. E não, eu não quero ser sua mãe..
Só sugeri que talvez um dia você aceite a sopa e possa presenciar ela surpreendentemente muito satisfeita com o conjunto da obra que é o filho seu. Pode ser numa tigela daquelas em que serve o açaí, um pouco de salsinha por cima, sentam-se os dois à mesa e aquecem assim o amor .. coisa de mãe.. coisa de filho.. É, além de subjetiva, sou romântica pra caralho!

Por fim, reparo e comento os detalhes de sempre - como é saborosa a falsa rotina -: a barba por fazer, a calça bege que não é jeans, a bala de algas ou o pé-de-moleque. O joelho que já se dobra, o que fazer no feriado.. Você sugere a minha previsibilidade, eu sugiro que você sorria porque ver você sorrindo é bom demais.

Despedimo-nos – tema recorrente, este, nas últimas semanas.. – rua quente, gente de um lado pro outro. Você pra um lado, eu pro outro. Não deu-me aquele beijo fraternal que eu sempre peço porque acha que eu não mereço. Eu acho que mereço – até mais, eu acho – e insisto. Mas a rua engole o amor em seus tons mais suaves, e os mais fortes, eu não pude mostrar.

Sigo em outra direção. O relógio disparado na minha frente, o suor nas costas respingando o talento do sol. Espero o ônibus. Depois espero o percurso se cumprir até chegar em casa. Espero o Vini ter os dentes avaliados na dentista. Espero o troco do estacionamento pago. Espero o carro tomar um banho merecido. É aqui que me encontro.. ainda não parei de esperar no dia, mas ao menos suavizo as horas com uma cerveja. Óculos escuros. Música no ouvido. Não totalmente alegre, mas com papel e caneta na mão. Cumpro etapas, e assim não me estabeleço na letargia ou na dor.

Daí pra voltar à água quente saborosa e aos recipientes redondos em harmonia foram só alguns minutos de pensamento vadio.
Registro, pois de fatos banais como esses, do dia-a-dia, é que se faz uma oração.
Desde que haja fé, talento, ou amor.


Eu dizia que, quando eu tivesse um blog, ele começaria com esse texto. Eis!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Feliz Ano Meu Blog Novo

o tarô me disse que eu precisava,
mas não disse que ele chegaria por outras mãos,
nem eu jamais teria a ousadia de pedir isso a alguém..
mas ele veio, ela me escutou sem que eu falasse..
e EU ADOREI!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009


Sil,

No dia do seu aniversário ofereço a seguir algumas palavras poéticas numa tentativa de te acompanhar, porém percebe-se com clareza que não tenho esse dom:

“O luar,

Quando eu vejo o luar não consigo mais parar,

Canto, canto, até o sol raiar,

Quando o sol já raiou, penso naquele luar,

Aquele luar bonito, que a noite voltará.”

(Ana Lucena de Sá, 08 anos, vice campeã no concurso de poesias do Colégio Nossa Sra das Mercês...ahh! Essa faceta minha você não conhecia!)

Depois de palavras de tamanha beleza e sensibilidade quero desejar a você - amiga querida e companheira de muitas horas – um ano novo (41!) de muitas novidades e alegrias.

Te amo e fico feliz de estar junto nessa caminhada com você!

Beijoca,

Ana

terça-feira, 24 de novembro de 2009

De: Para:


De: Ana
Para: Sil


Faça desse espaço uma extensão do seu caderninho...
Te amo,
beijoca!