quarta-feira, 30 de novembro de 2016

eu ser


há Tempo no lugar para a saudade
há Tempo também para amar
não fere mais o perdido
não teme mais o que sempre gostou que estivesse perto

aprendo.
de tanto repetir, aprendo.
nem vi todo esse Tempo passar, contando as horas pra esquecer
não precisava..

acalma entender que ser eu mesma é respeitar a intensidade das coisas em mim
E, que privilégio poder mergulhar assim..

Tempo de roda
de ciranda
de cima
de baixo

Tempo de amar Tempo

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

ouça meu bem


Das peles
Na pele
Os pelos

Se encostas em mim, eu gosto
Se desencostas, não te conheço
Há tempos foste embora
Eu fiquei

Espero o dia nascer
Enquanto vivo, amanhece

domingo, 13 de novembro de 2016

Não mude o poema

aconteça o que aconteça
não mude o poema

se encontre
viva
cresça
sofra (por consequência)
mas não mude o poema

o que foi sentido
o que foi vivido
aconteceu, daquele jeito
e se foi ruim
foi também imensamente bom
Amor nenhum merece ser invisibilizado
não mude o poema

não é de nomes que falo
saiba valorizar o que te fez tão bem
o que te fez tão homem
o que te fez tão ser
seja tão íntegro como és

não mude um poema
se ele é a certa expressão
do que aconteceu
Amor

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

a dança

Ela falou meu nome e pra mim pareceu uma canção.
Um poema suave cantado
Poesia de uma palavra abraçada

Dias depois eu sofria com dor de cabeça.
Pra trazer um sono que descanse, minha brincadeira é lembrar de um momento bom
Lembrei do som do meu nome quando ela falou


sorri
fiz projetos
um café
saber mais
querer mais
dormi
a dor de cabeça diminuiu
querendo eu que passe logo
vez e outra eu penso nela