sábado, 13 de dezembro de 2014

tiros!

Quem faz o tempo é o malandro que mora em mim
Soube que mora em mim tudo o que eu desej-o-ava

São umas teclas que sinto na ponta dos dedos, quando visito suave qualquer uma de mim..
Aproximo-me pedindo o arrego da compreensão, do que me baste, do me acalante, do que me transforme.. tudo dentro

O gato espia a noite que demora e balança a rede
Ele brinca com os fios que escorrem, sobe na cama, espreita a dor com o toque de quem sabe da impermanência
Vou arranhando até que consiga depois da saudade, uma verdade que seja minha
Promessa verde, pode ser mentira também, pode ser surpresa
É assim qualquer coisa de mim que quero ouvir, sentir depois da roupa, depois do amor

Ouço tiros! Fogos me comunicam a felicidade de algum lugar distante, bonita imaginação
Leio como quero, a peça como quero, a poesia como quero, a melodia como quero

Mergulhei, amor e mar sem fim ainda.. fico lá (aqui), tenho fôlego
Quando achar, volto
Flores, chão riscado e pedra.

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