quarta-feira, 13 de agosto de 2014

sim


Eu nunca, nesse tão pouco tempo, que nem tão pouco era, entendi o que dizia
Lia e achava tão bonito como ainda acho, que nem pensava em entender
E um dia eu pensava que ia perguntar, que ia ‘saber’
Mas não deu vez, vagava o tempo no amor, era tão melhor que nunca me arrependi

As palavras não são as mesmas ditas por outras
Eu não falo o que tu falas que não falas o que eu falo
Escrever também é assim
Vou decodificando-me nas escolhas e nos perdidos, vou amando-me nos achados
E quando escrevo, estou-me dizendo do jeito maluco que mais me consigo
Sou traduzível em palavras
Pudesse, não amaria gente, só palavra de gente
Não sofreria gente,
Não viveria gente
Prefiro palavra

Não há Um Dia para tudo que eu deveria falar, e ouvir
Não há Um Dia para esquecer
E nem Outro Dia para amar
Deixar ir é abençoar viver
Amor e Gratidão

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