quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

no rumo da trilha: caponeando


O tempo derrama-se em tempo, quando a letra só nos lembra outras coisas.
Vamos zerando passados, acalentando a alegria do que virá, novos tempos sem precisão de cronômetros.
Traçamos essa trilha com amor!

Faço uma verde passagem de olho, outros olhares que são de mim, especialmente. Os espíritos mais fortes da natureza, guiança de ar, água, terra e fogo, me pedem o sono para que possam me tratar. Aos poucos, bem aos pouquinhos e em alternância com o ego, volto à minha essência elementar, ser pedra, água forte, água fria, o agora, e ser quente, sol-fogo, e ser voo, borboleta-liberdade-aire.

Adormecida, eles me curam. Fazem a feira pra mim, me cuidam e me protegem. Todos os meus precisares acolhidos como deles são, sem sobrecarga ou desgaste nas bordas e sentimentos. Pedra me cuida, água me cuida, galho me cuida, vento me cuida, chão me cuida, sol me cuida. Uma energia única e amorosa que me tira do centro e me coloca do lado, no abraço que só quer ser esquecido ali. Minha atenção é ser parte esquecida no amor da (minha) natureza.

Um arco-íris ao me olhar, é o que toda essa luz me dá. Cores de aquarela onde tudo é força.
Namastê.

(com Dri e Anita, uma e muitas histórias d'amour)

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