domingo, 28 de novembro de 2010

O que chama Maria

para pertencer ao sorriso dos teus olhos, Maria foi de poesia em poesia; uma fuga para lugar desconhecido, fora de si. Uma louca ousadia encontrou no meio da trilha: paixão tem nome de gente quando quer nos seduzir.

Maria fez colchas de memória das conversas que tiveram com chá, poucos passos, um querer prolongado. Fez fronhas daquela distância, com recheio das frases ditas aos corredores, escondidas na linguagem dos signos deles. Fez lençóis costurando seu desejo, arrematando o ponto com a violência daquela vontade.

Quem levou Maria pro sol, pr'além da última linha, limítrofe, da zona de conforto, ensinou-lhe a beijar e assanhou suas costas com a calma das mãos. Depois lhe trouxe de volta pra sombra, mas com brisa e sem medo. Cuida da sua pele com beijos e ela cuida dos beijos dele com a firmeza e premência do que nela mais ama.

2 comentários:

  1. que texto mais lindo! acho que vc tinha que reunir essas poeticrônicas (tentei inventar um estilo literário aqui, rs) e publicar ;)

    ah! sonhei com vc essa noite, hehehe! muito engraçado isso :)

    beijos, moça

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  2. um dia vai rolar essa publicação, Paulinha.. deixa eu amadurecer mais uns 30 anos, quem sabe?! hehehe.. quanto ao sonho, adoro!! e uma dica é: o que eu represento pra você, tipo, primeira ideia ou primeira palavra que vem à mente quando você pensa em mim.. bjs,

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