segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

precisamente, amar

Minha alegria derramada muito às bordas que você às vezes se espanta e critica é a embriaguez da tua presença, perto de mim.

Não é doce, mas também cheia de luz e energia. É álcool na medida de um copo valendo por 7! É meio do caminho sem querer chegar, o passo do teu olhar sorrindo pro meu é a minha aventura.
É que a minha transparência tem capa vermelha lhe encobrindo as vergonhas.
Por isso não sou o retrato da mãe sofrida que a filha partiu. Fiz-me fria só sendo esse disfarce. De verdade, sou outra temperatura, diferente do quente, do gelo, uma estação dois dedos acima do amor. O lugar onde somos mãe e filha.
Sei que sou e que és muito mais. Em comum, sermos mulheres, vestirmos saia e etc.etc.etc., às vezes descobertas, às vezes encobertos.
As possibilidades instigadas e quebradas desse ser: o feminino no nascimento, o masculino pincelado. Arrojadas em defeitos, embriagadas nas qualidades.
Pela tua companhia, pra sorver teus cabelos, olhos e sorriso, arrebato tudo que não entendo e cirzo colcha pra me cobrir. Sei viver sem você, mas com você é mais gostoso!
Aprendi observando o mundo que é uma vida pra cada um, mas a tua por perto da minha faz uma combinação que dispara meus festejos. A seguir, festejo também na calmaria, deitarmos juntas, cortar o cabelo, fazer o café.
E ainda que muitas vezes não saiba muito convencionalmente de ti, onde estás ou o que fazes, desconfio sempre estar certa. Da tua habilidade, tentativa e proteção.



Amo teus amigos primeiro por serem teus amigos. Depois, parte deles, porque pra mim são realmente especiais. Não sei se podes acreditar, mas eu tento me fazer entender: não pretendo explorar tua vida por outros olhares que não o meu em ti. Não quero outras informações que não as que podes me dar. Uns são seus amigos, e, por os serem, eu os respeito, abraço e recebo na minha casa (a nossa ‘maison’). Outros são já amigos em comum, escolhidos por critério diferente da especulação.. são forjadas no amor, nossas relações.




Então, sigo andando de ônibus por opção e descobrindo o que realmente gosta o meu paladar. Fazendo festa pra quem merece e me retirando quando a música não me agrada. Não sei dançar, tenho um ritmo ‘diferente’, mas a Chiquita somos nós, seja em Martinica, São Paulo, Fortaleza ou Salvador!


                                        eita foto que eu adoro!

Um comentário: