domingo, 16 de agosto de 2015

um silêncio




Um tempo mudo, mas presente
No silêncio, o amor se mostra em intenção
Muitxs me querem, cuidam, protegem
Mas tem uma hora que o amor é tão escroto que só tem uma cara
Uma anamnese, uma patologia, um pelo, um gosto, um cheiro, um erro, uma culpa
A gente podia não beber e ter tanta sanidade que nada doesse além dos ossos (que não escutam as explicações racionais e gemem)
E a gente fica pensando que tá velhx e por isso o corpo dói
Mas é um trânsito de interesses.. e o corpo ajuda a alma a dilatar a dor

Saluba Nanã BurukE


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