domingo, 7 de junho de 2015

os destinos


Todo esse linguajar, quando a língua anda na saliva
Toda essa palavra pra esse absurdo que é a vida fora de quem se ama
Toda essa alienação exigida pelo mundo social, antigos traumas, histórias de vida.

E no meio dessa confusão, deixa-se para o sempre O AMOR; queixa-se para o nunca O AMOR
Aquilo a que somos destinados, o que viemos fazer por aqui..
perde-se o amor de vista e alma para que a vida prossiga trilhando as tentativas

Não há explicação para o que é nosso e essa história carrega pra longe.
Eu sei cada pedaço de sono,
cada espaço ocupado,
cada cacho,
cada sorriso,
cada falta,
cada esquecimento exercitado.


Sei também daquilo que sou forjada, minha força e minha temperança.
E um dia, por supuesto, descubro a trama desse específico bordado ao qual fui destinada.

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