quinta-feira, 16 de outubro de 2014

parecida

Era uma noite que presumia-se confusa.
Após um dia de informações confusas.
Eu havia atravessado a rua com o amor romântico,
para do outro lado da calçada perceber que eu não queria mais aquela travessia.
Depois atropelei ao acaso uma história,
para não querer chegar em outra.
Sentei-me no sofá e conversamos.
Dei uma dica. Recebi um convite.
Rejeitei e aceitei.
Fui para o corpo, mas não dispenso as palavras.
Levei daquelas pedradas que palavras soltas conseguem dar(-me)
Fiz silêncio.
E chegou a noite me oferecendo o poder para decidir.
Abri um vinho. Merlot, francês
Tomei a 1ª taça. Imaginei sabores.
Virei a noite para o meu lado.

Largo o amor romântico.
As paredes sempre escreverão sobre mim

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