sexta-feira, 11 de julho de 2014

quando alguém deixa de existir

Tentei me convencer a apagar as pistas, as memórias palpáveis.
Rasgar os papeis, queimar fotografias, quebrar poemas.
Destruir objetos que não negassem o parentesco, a parceria desfeita.

Mas em mim brincam no mesmo jardim a lembrança, a saudade..
Teria que reinventar-me por outras trilhas
Pedras caem, mas pedras novas surgem pisando o caminho, mesmo que a esmo
Outros planos para o fogo de Sagitário


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