sábado, 5 de abril de 2014

passe

A estrada não se mostra sempre.
A estrada, o caminho, aparece.............desaparece
Quando a vemos: aproveitemos!
Registras as pistas, as percepções, os sinais.
Quando ela desaparecer do nosso imaginário, aí é tarefa desenhar, falar, escrever, registrar, sonhar, gravar, tatuar.
Um indício de que houve.
Um registro da visão, da ilusão com certeza.
Dali escavamos a terra.
Dali escorremos para realizar.
A estrada nos diz para onde ir.
Mas ela é imagem, som, cheiro. Instantânea na sua certeza.
Restante do tempo é afinar, conectar
A estrada só conhece o frescor
não o congelamento
O caminho verde, na proteção dos elementais e orixás, uma luz de azul, e o mapa a trilhar, sem dados concretos e dando tudo.
Dos pés a cabeça, sabemos.
Da cabeça aos pés, esquecemos.
Na circulação, prendem-se memórias aos braços, virilhas, dedos.(certos toques nos fazem recordar)
A estrada é uma certeza.

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