domingo, 13 de abril de 2014

lá depois


Do dia desse silêncio guardo músicas que cantem água

E fico na rede partejando despedidas
Partidas
Re-partida

Pra depois voltar a ser inteira-mente eu
Inteira-corpo, inteira-sonho, inteira-só-mente eu

Na hora que o sol leva pra junto de si, e só de si, a claridade que me alegra, fico olhando, sem tocar no tempo, porque olhar é uma coisa boa que o Vini me disse ontem à noite..
Não deixo de sentir o toque leve do amor, aquelas folhas que balançam verde, uma lembrança, uma fotografia que tinha escondido e sei onde está.. sinto tudo, e é tanto sentir que embaralho passos pra frente, passos pra trás, peço desculpa ao destino que escolhi porque às vezes não sei bem em que memória ele está, sonho o que não é mais de sonhar, esqueço de acordar e tomar o juízo, o café, o elixir que maloca entre o azul e o branco do céu da minha janela e a luz amarela que clareia o amor
Partiu o amor

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