sexta-feira, 17 de maio de 2013

fineza


Num papel que diverge
derreto o meu sorriso

Da chuva fina, a solitude
Do fogo, queima-se o entendimento

Mas sou também sugestões, sugiro-me.
Escapo-me trecho de música, pedaço de poesia: Marina Lima no canto do espelho, sereia nua do meu sonho homem-mulher.
Erótica essa sensação de sermos sexo em pensamento. Pois estou só e a minha Lua nem sei qual foi.

Uma parafernália entre ideias, sugestões e ilusões. Minha propriedade vai da (minha) cabeça aos (meus) pés. Muitos quilômetros diluídos na estrada, poeira do pensamento, caminho que até cansa, mas não desisto. Esse é o único território pertencente. O resto é coração e coração é andarilho, nômade e não tem rota de domínio.

Folha fina não quer me dar limite. Quer me dar leveza. Vento amarrado à memória.
História de amor não fala só de nós dois.

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