domingo, 28 de abril de 2013

para dançar, chuva!

e toda vez que chove,
me removo de onde estou (esmalte de unha)
e começo tudo de novo

água, água, água

mas outra,


molhada por novas ideias
outros espantos
novas esperanças

quero molhar a foto
a casa
e a casca do corpo que habito

quero entender,
- e o amor me diz que primordial é vivenciar
é!

e toda a confusão
e desafio dessas profissões insolúveis,
1. labirinto de amor e culpa, a maternidade
professo amor, incendeio culpa
o mundo, esse meu sem dono, me des-aprende muito


vou indo,
depois reajunto ou desorganizo
a dança

Nenhum comentário:

Postar um comentário