Parta-se o mundo ao meio, e
Ficamos cada qual em uma metade
Os dois em suas órbitas particulares, parecendo tudo, mas faltando algo
Cada qual com o seu pertencer. Um conhece o sol, ao outro encanta a lua
Dormem, acordam, vestem-se, amam,
Combinam com outras pessoas, mas faltando algo
Não há cisão, de verdade
Foi um jeito que pensei ser possível te esquecer
Habitar o lado em que não existisses, acostumar-me sem a lua, como se nunca a houvesse conhecido
Pois de outro modo, faltando algo, nem sempre consigo dormir
À noite, vem um sonho louco e repetido de você ao meu lado, conversando, rindo, bebendo suco de laranja ao invés de cerveja
Acordada como estou, pergunto e procuro que parte minha cria essas visões, que parte fantástica que não é corpo, não é mente, não é parte que eu conheça, que faz essa confusão de verdade com fantasia. “A verdade é uma só!” – advertem-me. Volto a fechar os olhos, insistir que descansando passa, a verdade me mentiu de medo de nunca mais te ver e me deixou assim, querendo minha parte do mundo à vista, sem troco e sem saudade.
Um mundo que escreva amor com letras diferentes das que eu escrevi teu nome.
Bonito assim, sem ponto de pausa, apenas ponto final. Embora não seja argentina, aquele jardim de Palermo seguramente guarda um lugar para você, heheh :)
ResponderExcluirviu só Cla?! Roseral no começo, El Ultimo Beso no fim.. são as reminiscências argentinas.. bem que eu disse que seria assim.. hehe.. bjs,
ResponderExcluirQue o amor nos leve para para outros planetas e que de lá se possa contemplar lindas estrelas!!! Lindo texto, Silvana!
ResponderExcluire que nos traga de volta, Morena, pra gente se divertir - amando! - por aqui! hehe.. bjs,
ResponderExcluireu tenho amado exatamente desse jeito que vc descreveu...
ResponderExcluirpaulinha, vamos juntar mundos ao invés de parti-los?! ps. sinto falta de comentar no teu blog.. bjs,
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