segunda-feira, 8 de abril de 2013
aparências - cordel dos curiosos, pergunta-me o amor
esse lugar que é tão nosso e tão fugaz foi
nesse mundo que é só meu. tão só meu
(por todas as mentiras, olhares, sufoca a vontade de saber. pra que saber?)
terça-feira, 2 de abril de 2013
dois confetes - chãos
Sou
Eu sou
Um caso passageiro
Um meandro
Um sujeito.
Alguém
Um efeito passageiro
Uma lua
Uma sujeita
Ninguém mesmo.
Uma sugestão
Um placebo homeopático (ou alopata, a depender do paciente)
Um desconforto rápido
Um fetiche
Uma ilusão
Uma aventura
Assim na terra, como no fogo. Assim sou, como você.
Uma dúvida
Uma implicância, impaciência
e para depois um esquecimento.
Um sonho
um delírio um deja vu
Un secret
Un poème
Um bicho mal fadado à solidão
animal desacompanhado, desapercebido,
estranho, de tão comum.
Incapacitado como uma pata ferida
doente, queimando os ossos e os dentes sem refúgio ou progresso. Desordem no quarto, sou o prumo do que não sou.
Não sei se me resta tempo ou experiência, ando impaciente. De tantos objetos esqueci: relógio, cabelos curtos, sapatos novos.
De outro modo, ainda me tento. Umas minhas, da infância à outra criança. Amanheço para aprender e me ensina quem me joga para fora da estrada. Sei vagar, talvez não saiba mesmo é ser.
E ando velha, escorregando no passado.
E ando louca, sonhando ser.
Grifando na poesia, gravando na parede, cravando delírios nas costas alheias.
Sou passageira, amigo, passageira
segunda-feira, 25 de março de 2013
da balaustrada
Pelos cachos, pelo poema, pelo cigarro
Pela letra-música, pela dobra da pele, pela palavra-filó-sofia
Tantos em um
Dum jeito, ou dois.. muitos jeitos
Tantas em você aptas para o amor
sexta-feira, 22 de março de 2013
o amor e outros filmes
tenho mania de me bastar nuns dias................
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noutros, me faltar demais....................................................................
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noutros, me faltar demais....................................................................
o amor e outros filmes
A Tatuagem que ninguém vê
O amor que todos sabem.
Ela sempre dança nesses momentos.
Meu samba, na roda.
Minha ginga, que eu não tenho
Meu planeta Alegria não está no braço, está nela!
Parte do meu cosmo,
do meu equilíbrio,
da minha fritura
Parte do meu enlevo
minha dinâmica,
meu mar.
Meus sonhos são outros.
Minha filha é ela!
terça-feira, 12 de março de 2013
entre a Espera e o re-canto do amor
tem um banho de mar dentro de mim
mergulhado no sal, virado onda
fora o que, em mim, ainda desconheço
tem um amor perdido em corpo
um todo de partes que se amam
o canto do silêncio do fundo do mar - harmonia sem voz, só lugar
é como em mim, reverberação
tem uma pergunta, de mar
que só eu pra responder, de fundo
envelhecer
feito som de onda, feito sol na água-papel
feito mar em mim
(imagina o mar, com som e tudo onda..
é que não tenho fotos aqui, tem que ser de imaginar)
domingo, 10 de março de 2013
fadas de rua
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