construo um barco vermelho azul e amarelo.
dessa forma, só quem tem cores nos olhos vai querer arriscar-se nessa maresia
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
* sessão *
de arrumação pra festa.
Corpo tocado aos poucos,
no reconhecimento aos pedaços.
Entre alma e pele, tela.
Nunca toco somente o presente quando vou ao cinema,
defeito de criação.
E defeitos são a minha maior vantagem!
sábado, 17 de dezembro de 2011
passa o tempo, esquecimento não chega
me dê um café, um motivo, um abraço
noite de treva me intimando riscos
medo de perder tudo, até o que não está ao alcance do alheio
pois os fantasmas não escolhem rostos nem tempo,
aparecem
noite de treva me intimando riscos
medo de perder tudo, até o que não está ao alcance do alheio
pois os fantasmas não escolhem rostos nem tempo,
aparecem
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
meu jardim
Um querer de pernas, cachos de cabelo e coração.
Do jeito que estava no sonho, absurdamente real para quem dorme.
e quando não era nada, já era ........ pra depois de ser, ainda não se saber.
Espalhado por várias vontades, sorvetes e bocejos de sorriso.
Um olhar de dentes expostos e sobrancelhas delicadamente arrumadas.
Secrets virando conversa besta no café da madrugada. (o melhor jeito que sou é sendo tola!)
Eu caio. Mas você cai primeiro. E no chão vou ensinar você a beijar do jeito que só eu sei. Porque amor que não balança essas verdades não tem graça
Do jeito que estava no sonho, absurdamente real para quem dorme.
e quando não era nada, já era ........ pra depois de ser, ainda não se saber.
Espalhado por várias vontades, sorvetes e bocejos de sorriso.
Um olhar de dentes expostos e sobrancelhas delicadamente arrumadas.
Secrets virando conversa besta no café da madrugada. (o melhor jeito que sou é sendo tola!)
Eu caio. Mas você cai primeiro. E no chão vou ensinar você a beijar do jeito que só eu sei. Porque amor que não balança essas verdades não tem graça
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
águas de Oxum
Tudo derramado entre lábios que eu nem beijei.
Não sei beijar, não sei afagar, tenho medo de me afogar.
Posso me afogar em ciúme, raiva, desejo, em amor. Qualquer coisa mais bem feita pode me matar. Qualquer inveja que eu sinta, qualquer desprezo.
Me cubro então de palavras. Não como armadura, mais como cobertor. Porque me aquecem e me protegem, afetivamente. Nunca fui boa de guerra. Por não querer disputar, acabou-se o amor. Por não entender de bater, de esfolar ou de expulsar, implodi todo o bem que sentia. Era tanto que saiu correndo pra se espalhar por outras vidas, antes de morrer.
Amo seus frutos, morreu a árvore do pior tipo de jeito: desnutriu-se de amor.
Uma cicatriz gigante coberta de disfarces. Profunda como cada passo que eu dei de Fortaleza até aqui. Quando resolvi ir embora, não soube mais voltar pra lá. Minha cidade era outro mistério.
Parti pra uma areia cíclica que me faz pisar firme, mas também me afunda às vezes. E sopra no meu olho a poeira do que perdi e guarda em seus segredos uma tanta saudade que eu jamais saberei de que é, que dirá curá-la. O amor que ficou cego, envenenado pela indiferença.
Ao menos sei chorar, e isso me tira momentaneamente do círculo dos covardes.
Palavrinhas cobertas, fina camada, leve esmorecer, chantilly, calda de morango, embebidas em vinho, proprícias ao amor,
se nesse (meu) mundo alguém soubesse amar
Não sei beijar, não sei afagar, tenho medo de me afogar.
Posso me afogar em ciúme, raiva, desejo, em amor. Qualquer coisa mais bem feita pode me matar. Qualquer inveja que eu sinta, qualquer desprezo.
Me cubro então de palavras. Não como armadura, mais como cobertor. Porque me aquecem e me protegem, afetivamente. Nunca fui boa de guerra. Por não querer disputar, acabou-se o amor. Por não entender de bater, de esfolar ou de expulsar, implodi todo o bem que sentia. Era tanto que saiu correndo pra se espalhar por outras vidas, antes de morrer.
Amo seus frutos, morreu a árvore do pior tipo de jeito: desnutriu-se de amor.
Uma cicatriz gigante coberta de disfarces. Profunda como cada passo que eu dei de Fortaleza até aqui. Quando resolvi ir embora, não soube mais voltar pra lá. Minha cidade era outro mistério.
Parti pra uma areia cíclica que me faz pisar firme, mas também me afunda às vezes. E sopra no meu olho a poeira do que perdi e guarda em seus segredos uma tanta saudade que eu jamais saberei de que é, que dirá curá-la. O amor que ficou cego, envenenado pela indiferença.
Ao menos sei chorar, e isso me tira momentaneamente do círculo dos covardes.
Palavrinhas cobertas, fina camada, leve esmorecer, chantilly, calda de morango, embebidas em vinho, proprícias ao amor,
se nesse (meu) mundo alguém soubesse amar
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
precisamente, amar
Minha alegria derramada muito às bordas que você às vezes se espanta e critica é a embriaguez da tua presença, perto de mim.
Não é doce, mas também cheia de luz e energia. É álcool na medida de um copo valendo por 7! É meio do caminho sem querer chegar, o passo do teu olhar sorrindo pro meu é a minha aventura.
É que a minha transparência tem capa vermelha lhe encobrindo as vergonhas.
Por isso não sou o retrato da mãe sofrida que a filha partiu. Fiz-me fria só sendo esse disfarce. De verdade, sou outra temperatura, diferente do quente, do gelo, uma estação dois dedos acima do amor. O lugar onde somos mãe e filha.
Sei que sou e que és muito mais. Em comum, sermos mulheres, vestirmos saia e etc.etc.etc., às vezes descobertas, às vezes encobertos.
As possibilidades instigadas e quebradas desse ser: o feminino no nascimento, o masculino pincelado. Arrojadas em defeitos, embriagadas nas qualidades.
Pela tua companhia, pra sorver teus cabelos, olhos e sorriso, arrebato tudo que não entendo e cirzo colcha pra me cobrir. Sei viver sem você, mas com você é mais gostoso!
Aprendi observando o mundo que é uma vida pra cada um, mas a tua por perto da minha faz uma combinação que dispara meus festejos. A seguir, festejo também na calmaria, deitarmos juntas, cortar o cabelo, fazer o café.
E ainda que muitas vezes não saiba muito convencionalmente de ti, onde estás ou o que fazes, desconfio sempre estar certa. Da tua habilidade, tentativa e proteção.
Amo teus amigos primeiro por serem teus amigos. Depois, parte deles, porque pra mim são realmente especiais. Não sei se podes acreditar, mas eu tento me fazer entender: não pretendo explorar tua vida por outros olhares que não o meu em ti. Não quero outras informações que não as que podes me dar. Uns são seus amigos, e, por os serem, eu os respeito, abraço e recebo na minha casa (a nossa ‘maison’). Outros são já amigos em comum, escolhidos por critério diferente da especulação.. são forjadas no amor, nossas relações.
Então, sigo andando de ônibus por opção e descobrindo o que realmente gosta o meu paladar. Fazendo festa pra quem merece e me retirando quando a música não me agrada. Não sei dançar, tenho um ritmo ‘diferente’, mas a Chiquita somos nós, seja em Martinica, São Paulo, Fortaleza ou Salvador!
eita foto que eu adoro!
Não é doce, mas também cheia de luz e energia. É álcool na medida de um copo valendo por 7! É meio do caminho sem querer chegar, o passo do teu olhar sorrindo pro meu é a minha aventura.
É que a minha transparência tem capa vermelha lhe encobrindo as vergonhas.
Por isso não sou o retrato da mãe sofrida que a filha partiu. Fiz-me fria só sendo esse disfarce. De verdade, sou outra temperatura, diferente do quente, do gelo, uma estação dois dedos acima do amor. O lugar onde somos mãe e filha.
Sei que sou e que és muito mais. Em comum, sermos mulheres, vestirmos saia e etc.etc.etc., às vezes descobertas, às vezes encobertos.
As possibilidades instigadas e quebradas desse ser: o feminino no nascimento, o masculino pincelado. Arrojadas em defeitos, embriagadas nas qualidades.
Pela tua companhia, pra sorver teus cabelos, olhos e sorriso, arrebato tudo que não entendo e cirzo colcha pra me cobrir. Sei viver sem você, mas com você é mais gostoso!
Aprendi observando o mundo que é uma vida pra cada um, mas a tua por perto da minha faz uma combinação que dispara meus festejos. A seguir, festejo também na calmaria, deitarmos juntas, cortar o cabelo, fazer o café.
E ainda que muitas vezes não saiba muito convencionalmente de ti, onde estás ou o que fazes, desconfio sempre estar certa. Da tua habilidade, tentativa e proteção.
Amo teus amigos primeiro por serem teus amigos. Depois, parte deles, porque pra mim são realmente especiais. Não sei se podes acreditar, mas eu tento me fazer entender: não pretendo explorar tua vida por outros olhares que não o meu em ti. Não quero outras informações que não as que podes me dar. Uns são seus amigos, e, por os serem, eu os respeito, abraço e recebo na minha casa (a nossa ‘maison’). Outros são já amigos em comum, escolhidos por critério diferente da especulação.. são forjadas no amor, nossas relações.
Então, sigo andando de ônibus por opção e descobrindo o que realmente gosta o meu paladar. Fazendo festa pra quem merece e me retirando quando a música não me agrada. Não sei dançar, tenho um ritmo ‘diferente’, mas a Chiquita somos nós, seja em Martinica, São Paulo, Fortaleza ou Salvador!
eita foto que eu adoro!
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