terça-feira, 8 de setembro de 2015

de Salvador a qualquer lugar


Cidade geográfica e amorosa.
Conquista de mapa e sentimento.
Trajetos que são como diários de história de amor.
Lugares que trazem consigo cheiro, tempo e sentido na pele.

Não são lugares neutros. Não somos pessoas neutras. Não há tempo neutro.

Ruas caminhadas em dupla são ruas que contam segredos esquecidos.
A memória que os pés trazem de volta, meses.. anos depois
Penso que não vivo à toa o que vivo e o que já vivi.
Penso que à toa é um tempo também lindo de se viver, na malemolência do amor, aquele que a gente pensa que nunca vai acabar.

Até que nos suspende do mundo.. e acaba!

O mapa (folha de papel) vai pro fogo, símbolo que queima arrastando sentimento.
Trajetos são desviados – depois retomados.
Lugares, evitados – depois retomados.
Ruas.. tantas ruas quanto transeuntes nesse mundo há.



Cidade que retoma sua geografia amorosa. Sou um corpo disposto a andar por aí


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