sexta-feira, 18 de setembro de 2015

certas histórias que não sei contar mais




Cheiros atordoam.
E me cobrem – também – de silêncio.

Histórias contadas aleatoriamente atordoam também.
Eu não finjo, nem busco detalhes..
apenas as guardo no meu corpo por um tantinho de tempo, para que eu possa e saiba adiante das horas despedir-me.

Tempos me atordoam.
Porque tudo é tempo nessa vida.
Tá sofrendo? Com o tempo esquece.
Tá doendo? Com o tempo passa.
Tempo de chuva, de ressaca, de andar na rua, ir pro baile, pra praça, de ficar em casa, de tomar banho de mar perto do farol.
Tempo não é idade – mas também conta.. – tempo é mais.



Tempo sou eu.


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