segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Edf. Alegria



Por favor, queira me acompanhar.. é por aqui

Verdade que não sei o caminho, por isso tropeço,
finjo,
disfarço,
eventualmente fujo (de mentira),
desconcerto,
Permaneço inerte, mas não imune



Venha, é por aqui,
por onde não sei,
mas se talvez existe, é antídoto e fórmula principal do meu coração!

Não vou sair por aí pintando a rua por enquanto,
mas construí um prédio na cabeceira da minha casa/cama só pra ter onde botar uma placa assim.. EDF. ALEGRIA, meu trajeto de vida, meu rumo de liberdade

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

escuto a resposta: hora de morrer

e todos os dias dando bom dia à vizinha da frente, a alegria.
flagelando, mas sonhando

e todas os dias dando boa noite aos amigos, que me sustentarão enquanto eu estiver morrendo.
Sei disso.
e depois festejarão comigo, quando eu voltar!

sábado, 15 de outubro de 2011

O ciclo do olho



a carta que ficou colada na porta da geladeira,
na porta de casa, pelo lado de dentro e pelo lado de fora
carta de despedida que escrevo para os meus botões, hastes e trocadilhos..


Choro por todo o conforto que é deitar ao teu lado e esvaziar a minha mente no teu ombro. Não sei quando e se terei outra chance assim.
Mas o preço é alto, qualquer das duas opções de pagamento que me ofereces eu já não consigo mais assumir: o balcão de congelados dos sentimentos e das expectativas ou o terreno da desconfiança alastrando-se no meu estômago cor de fogo.
Esta sagitariana não quer começar a queimar pelos órgãos internos, prefere a pele aqui fora.

Por fim, despeço-me dizendo que gostaria desse amor que sinto por ti enfeitando o vaso de flores numa sala de paredes coloridas, mas o que resta pra ele, de verdade, é um vidrinho dentro da geladeira, uma água que não se bebe mais, mas que se respeita, prestando-lhe homenagem pelo que já representou para mim, e pelo que eu já fui capaz de fazer por ele. No rótulo, escrito em letras borradas e salgadas, o teu nome e o meu.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

provisões


Um traço só.

Sem que qualquer uma de mim entenda,
sem passar antes por excesso, letras ou bebida.
Acordo pra tomar café, de roupão e chuva fina, e, antes da rua ou de qualquer guarda-chuva que me absorva: você.
Sou pessoa de sempre guardar um você no meu coração.
Sou daquelas que coleciona miniaturas e pedacinhos miúdos de convivência. (só os doces, coloridos, e redondos não estragam no tempo)
Assim, amar é iludir-se e progredir do máximo para o mínimo. E separar-se parece ser amar mais.
Cobrei os crimes cometidos, nunca soube usar talião. Matei a fome ingerindo liberdade. Mastigo agora sem sofreguidão, pois nada me será usurpado no meio da noite, ou me será sordidamente e mal ocultado no início da manhã.
Quase não tenho passado, de tanto que ele volta pr'aqui, pr'agora.

Mas perdi nessa caminhada os pés que andam pra trás. Não volto pra onde não fui feliz. E essa flor, que te ofereço agora, tanto petala o amor, como acompanha o sepultamento dos dias sem alegria que arrastei junto de ti.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

essa novidade


ando pensando muito sobre essa nova formatação que venho adquirindo, nos últimos 08 meses..
estranhamente, não tenho escrito muito também, já que as letras ordenam tão bem o meu pensamento..
mas sei que uma horas dessas aparece uma nova história para ser contada..