quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

cortejo

Morrem umas Silvanas, para outras passarem
Provável que uma das que você conheceu não exista mais
O cabelo outro, o passo tá diferente, e o lugar na cama à noite

Seguem Silvanas dispostas ao mundo
Enquanto outras se misturam à barra da saia do amor e sorriem encabuladas para nem chegarem na Dinha

Umas morrem, para que outras vejam a Lua

Trocam-se por mares e leveza.
Vestem-me com águas e brilhos.
Escrevem-me, para me saciar

Que aquela que você conheceu, talvez nem exista mais..

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