Corpo fragmentado.
Como um espelho quebrado, sou ele.
E vejo imagens distorcidas, de mim e do mundo, das outras pessoas que amo e não
Não sei quem amo.
Às vezes se multiplicam os meus temores, às vezes não consigo entender
E sofro com as palavras que digo, com as ofensas que escrevo e mentem as minhas verdades
Sou tantos. Sou todos.
Me perdoe e me odeie, pois assim eu sou. Mas me ame também, seja como eu sou um pouco
O espelho trincado rasga as minhas ideias, os meus conceitos, os meus sentimentos. Rasga a minha alma, em sonhos estou no precipício do medo, do ciúme, da inveja, da solidão
Sou sombras e sou luz! Tudo muito rápido e avalanche, tumulto e sofreguidão, desespero.
Noutras vezes, sorrisos e paz, pois também há, aos pedaços, o alívio, o descanso. A poesia quando enxergo os olhos do meu amor.
Não consigo fechar os olhos e esquecer. Caio mas não morro na queda. Vivo no pulo daquele precipício. Mas vivo também na arte, sou um artista!
Choro mas você não sabe. Amo mas você não sabe. Sofro mas você não sabe. Vivo mas você não sabe.
Eu queria que tivéssemos mais tempo
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