O menino mais lindo para quem abro minha casa e meu coração hoje me visitou.
Se mais perto, seria uma paixão.
Se mais longe, saudade.
Do nosso jeito, amor - em mim.
Oscilamos o que somos, entre uma e outra.
Eu escuto, e com voz escondida em minha história atual, falo.
Falo muito pro que as cordas estão disponíveis, falo muito também pra quem sou.
Mas não esvazio, como acontece às vezes. Me repreencho com a presença, com o silêncio, ar compartilhado, chá & café.
Ele também fala. Mas eu acho que não sei nada daquilo; presto atenção com amor, mas a viagem parece ser escutar outras linguagens.
Talvez os cachos do cabelo, ou os olhos quando desiste dos óculos.
O passo, o sorriso.
A voz quando embirra nas dificuldades com a 'classe média'.
Somos uma esperança nova, mas ele não sabe.
Renovamos a carcaça do mundo com o nosso amor, mas ele galhofa.
- Volta, esqueci do abraço na saída. E de uma foto nossa.
Fica pra nós os 'noves fora' e outros mistérios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário