Numa coleção de vidas, uma vida só
Que tem validade improvável, e nunca se sabe se hoje foi o último dia pra des-dizer que te amo.
Numa vida só, uma mulher, outra mãe;
Uma criança, outra adulta;
Uma cínica, outra sinceramente amor;
Uma eu, outra eu.
E o que mais me surpreende é que todas bailam aqui nesse quarto,
descem a escada,
cortejam o rapaz,
aplaudem o filho,
escrevem no ônibus devaneios e saudade.
Seres que me movem, tempos que me escorrem,
sou índia, filha de Nanã e alheia no mundo.
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