quinta-feira, 16 de abril de 2015

adiante


Amanheceu.







Às 19h30 mais um vislumbre de que resolvíamos assuntos entre o céu e a terra.
Um fim continuado, em trajes de despedida.
Não mais.

Ao mesmo tempo, foi-se – e vem.
Porque somos o perdido – e eu prestes a achar.

Essa página, rasgada, amassada, chorada, sofrida, mutilada.. que diz, sussurrando calma, “não sou mais”.
Fui o amor.
E o amor é aquele instinto lindo que mata.
Ou o bicho afetuoso que engole aos pedaços.
Nele é mais à pele a conjugação da vida-morte-vida.

O amor faz tudo isso. Se paro no caminho, só sei uma parte.
Agora que não posso mais olhar pra trás, que alívio.
Liberdade de só ter à frente, o adiante.
Meu prosseguir tem seta destinada à vida!


Nenhum comentário:

Postar um comentário