quarta-feira, 7 de julho de 2010
e do que juro que não bebo, é do que mais tenho sede
Se eu fosse a vizinha, no que estaria pensando agora?
E se eu fosse a outra pessoa, a amiga dinâmica, como agiria com relação às minhas unhas?
Como pensa o outro?
Como age o outro?
E se eu fosse melhor sendo o outro?
Se eu lidasse melhor com as minhas neuras e perseguições sendo a pessoa do lado, uma pessoa do lado para cada situação e dúvida.
A prática, no momento em que era preciso praticidade; a irresponsável e beberrona, no momento em que fosse preciso uns bons goles e levantar a saia; a justa por excelência e convicção, no momento em que não se podia titubear ao se fazer justiça.
Quantas de mim eu podia ser nos outros, já que em mim não me basto em dúvidas?!
Quantas soluções simples, bastando incorporar-me, ao largo de mim, na esfera do outro.
Importa agora o que parce ser, não o que de fato é.
De quantos galhos de árvore eu evitaria cair, quantos evitaria quebrar, sendo oportunamente outra pessoa.
Renunciaria ao amor pois amar ultimamente tem me dado mais vazio que ocupação.
Sem as pretensões do amor, posso parar de mim.
Esses remendos que me costuram precisam de um formato, preciso me reconhecer nesse mundo.
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talvez fosse bom também poder se ver, se olhar, sendo a pessoa do lado. e voltar pra si mesma, depois de estar fora, sabendo um pouco melhor qual é esse formato dado pelos remendos, sabendo um pouco melhor onde reformar, onde re-moldar.
ResponderExcluirengraçado é que, olhando por outro ângulo, a gente também é sempre a pessoa do lado de outro alguém...
é nesse exercício que me encontro, Paulinha.. pirando o cabeção de vez em quando (hehe..) e aprendendo vez ou outra. ah, não consigo mais comentar no seu blog, porque?!
ResponderExcluirTinha tempo que eu não vinha aqui...gostei de voltar!
ResponderExcluirUma dica de blog pra vc: http://jardimdosencontros.blogspot.com/
É de Isabela!
ninguém consegue comentar... desabilitei a opção. um dia habilito de novo ;)
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