Da minha pele, às vezes sinto o amor se desprendendo.
Diferente dos dias que parece aquela poeira grudada por maresia e suor.
Da janela do quarto, calendário. Não tem números riscados, nem me conta o tempo com a pressa do trânsito.
Da beirada, do parapeito, da balaustrada, vivo no silêncio.
Até que seja, até quando a vontade de ouvir alguém sonhar voe até aqui.
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