terça-feira, 8 de março de 2011



Ainda me pergunto, mesmo que sem pronunciar, o porquê dessa empreitada.
Perdida no pensamento solitário, de forma recorrente sou dúvida e desassossego.
Se estou em paz?! Parece que nunca. Ou, se não quiser prever o futuro, parece que não.
Só mais essa chama insistente, que não me deixou esperar a acomodação definitivamente.
Consegui engolir saliva, beijo e segredo por muito tempo, mas não o suficiente para esquecer.
Tenho medo de ficar só, mas não quero apenas tapear a solidão, sem dar valor real à companhia. Sei que as relações ultimamente são fortuitas, mas não acho que vá querer algo diferente do que me pede a alma.
Posso sim aprender a ouvir também o corpo, deixar que ele se expresse, que tenha vontade própria. Quero também ser levada pelo corpo!

Da minha janela em dúvida, agora, uma paisagem.

4 comentários:

  1. e que vista (essa da foto)! bem do tipo que eu gosto. arrisco: é na chapada?

    Sil, acontece uma coisa quando te leio. embora nem sempre consiga decifrar com certeza a realidade por trás da poesia de seus textos, é sempre muito fácil arrastar sua poesia pra minha realidade. me identifico muito! sei que eu já disse isso antes, mas é que me impressiono sempre como se fosse novidade, hehe

    bjo!

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  2. bingo! Chapada! vista da casita alugada por uma amiga querida da minha filha e que me acolheu uma noite antes d'eu seguir pro Vale do Pati.. - queria contar as coisas da minha vida como um diário, mas acabo fazendo essa coisa meio vida real, meio poesia.. mas, se serve pra vc assim, então serviu pra mim! rs, bjs,

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  3. só pra registrar que li... e adorei.

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