quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

As perdas me comovem.
Servidas cruas assim, na vida da gente, sem trilha sonora ou filme na tv. Cabem tantos ali, mas sou apenas eu.
Saber-se indo embora ou assistindo ao outro partir. Vem à mente tudo o que eu não soube respirar, tocar, amar dali. À tona, na perda, o lado A que se quebra, que não mais ouvirei.

Não é uma palavra grafada na pele, nem uma tira de couro que me bate todos os dias. Só um dia, meu olhar que chora, como aquele lencinho branco que a mocinha acena na despedida.
Não é castigo. É dor.
E dor me comove.


2 comentários:

  1. É comovente quando leio e me vejo nessas linhas. Não sei mais o que dizer.

    Um beijo, Shiru.
    Camila

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  2. pelo beijo, um outro - pra você, querida Camila!

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