
O meu amor morreu.
Já teve vários nomes,
vários cheiros,
várias idades.
Mas o maior fascínio em todos eles era sempre o mesmo. todos possuíam o meu amor.
Enfeitados dele, eram brilhantes, alegres, embriagadores.
Por minha causa, amanheciam com mais sorte e num impulso vital, sentiam-se inexplicavelmente mais felizes. Não sabiam, nunca souberam - pois eu nunca disse - mas era o meu amor. a razão. ou melhor, a emoção.
Também não lhes tirei nada. Nada me deram de perto. À distância, inspiração. Não tinham culpa, eu afastava.
Agora, de novo, volto ao normal.
Aos 41, aos 19, aos 27, fui fazendo silêncio sem tocá-los. E assim, sem que entendessem tal oferenda, partiam.
O meu amor morreu.
Vc sempre me emociona.
ResponderExcluirescreve lindamente, com o coração.
Bem, obrigada pela força! conto com sopinha e caminhadas sim!!!!!!!!!!
snif!
ResponderExcluirq lindo e delicado. gostei mt. abs
ResponderExcluir