vamos morar no meu quarto dia 8.
vamos nos mudar, de pernas e coração, pra minha rede vermelha.
bocejar alegria por todo o espaço prometido, voar pela minha janela até que entrem todos os amores que sentimos por ela.
vamos redecorar os espaços tardios, e o tempo perdido em conceitos que não nos interessam mais.
vamos inventar as cores e pintar tudo de anjo e prazer.
vamos ser uma brincadeira!
vamos saber o tempo do qual somos feitos.
vamos à rua, à praça, ao cinema, dentro do meu quarto
(pra depois de tanto pequeno tempo..
entre preguiça e aconchego, perceberemos, ofuscados, o que vem depois do amor)
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 19 de março de 2012
terça-feira, 13 de março de 2012
Meu plano / O outro / Uma trilha
minha atualidade.
meu conhecimento geral.
meu teto.
minha alegria.
meu vestido.
minha estratégia.
meu engano.
minha mentira.
meu pedido.
minha história.
meu romance.
minha vontade.
minha música.
minha arte.
meu erro.
meu passado (recente).
minha memória (perdida).
meu pensamento.
minha fome.
meu vinho.
minha razão.
meu café.
meu passo.
minha idade.
meu beijo.
meu cheiro (de homem).
meu gato (raul).
minha mão.
minha parte.
meu gosto.
meu prefixo (des-).
meu menor (amar).
meu ponto.
minha areia.
meu terreno.
meu perfume.
minha saudade.
meu argumento.
meu silêncio.
meu segredo.
minha moça.
meu papel.
minha janela.
minha letra.
minha brincadeira.
meu domingo.
meu começo.
minha flor.
meu encontro.
meu filme (francês).
minha mochila.
meu documento.
minha boca, pescoço & ombro.
meu retiro.
minha festa.
meu amor. meu amor. meu amor.
quinta-feira, 8 de março de 2012
desde a criança que sou
Escrever acompanha meu sentir desde sempre.
E sentir sempre ocupou um lugar grande no banco dessa praça aqui.
De uns tempos pra cá,
como esse barulhinho bom de chuva na janela que amanhece,
sentir ficou-se mais belo, mais brilhante.
Escrever se apaixonou.
Desde então, escrever quase não faz mais o que sempre soube seu, doou-se em contemplação a sentir.
Não tem falta, não esfomeia, nem pede roupas para cobrir-se.
Escrever abandonou-se ao amor sem palavras.
Sentir foi-se virando tudo que há.
Flores amarelas e vermelhas enluam a janela.
você, eu
E sentir sempre ocupou um lugar grande no banco dessa praça aqui.
De uns tempos pra cá,
como esse barulhinho bom de chuva na janela que amanhece,
sentir ficou-se mais belo, mais brilhante.
Escrever se apaixonou.
Desde então, escrever quase não faz mais o que sempre soube seu, doou-se em contemplação a sentir.
Não tem falta, não esfomeia, nem pede roupas para cobrir-se.
Escrever abandonou-se ao amor sem palavras.
Sentir foi-se virando tudo que há.
Flores amarelas e vermelhas enluam a janela.
você, eu
sexta-feira, 2 de março de 2012
Pedro e Filomena
O amor vai causar em nós a melhor das impressões.
Imprime vitalidade, experimentações e perfume.
Ao sentir-se emaranhado, patrocina silêncio.
Destaca os gestos mais sutis
e alardeia dança e ventania nas ruas,
quando a pele o absorve.
E quando amanhece a janela
uma profusão de amarelos e vermelhos
eu, você
Imprime vitalidade, experimentações e perfume.
Ao sentir-se emaranhado, patrocina silêncio.
Destaca os gestos mais sutis
e alardeia dança e ventania nas ruas,
quando a pele o absorve.
E quando amanhece a janela
uma profusão de amarelos e vermelhos
eu, você
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